Quando escutamos o outro por amor, a escuta torna-se um ato de comunhão fraterna. Fazemos um vazio em nós que se preenche do outro. Ele, por sua vez, dá-nos tudo o que está no seu coração naquele momento: angústias e dores, mas também alegrias e conquistas.
Escutar em profundidade é o mesmo que fazer uma comunhão de vida.
A escuta envolve também uma grande atitude de inclusão, de superação dos preconceitos e aceitação das diferenças.
Nós escutamos em profundidade quando conseguimos escutar, sem combater, as opiniões contrárias às nossas; quando deixamos que o outro se exprima completamente.
Para hoje o nosso propósito pode ser: “fazer-se um”, escutando todos em profundidade.