Segunda feira, 5 de setembro
“ Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz” .
Mais do que falar e escrever, Santa Teresa de Calcutá viveu este seu pensamento. Nascida no dia 27 de agosto de 1910, em Skopje, na Albânia, foi batizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia á minoria albanesa que vivia no sul da antiga Iugoslávia. Seu verdadeiro nome era Agnes Gonxha Bojaxhiu. Pouco se sabe sobre sua infância, adolescência e juventude, porque ela não gostava de falar de si mesma. Aos dezoito anos, sentiu o chamado de consagrar-se totalmente a Deus na vida religiosa, Obtido o consentimento dos pais, e por indicação do sacerdote que a orientava, no dia 29 de setembro de 1928, ingressou na Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, situada na Irlanda. O seu sonho, era o trabalho missionário com os pobres na Ìndia. Cientes disso, suas superioras a enviaram para fazer o noviciado já no campo do apostolado. Agnes então partu para Índia e, no dia 24 de maio de 1931, fez a profissão religiosa tomando o nome de Teresa. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria dissera: a de se aparecer com Teresa de Jesus, a humilde carmelita de Lisieux. Foi transferida para Calcutá, onde seguiu a carreira de docente e, embora vivesse cercada de meninas filhas das famílias mais tradicionais de Calcutá, impressionava-se com o que via ao sair ás ruas: os bairros pobres da cidade cheios de crianças, mulheres e idosos cercados pela miséria, pela fome e por inúmeras doenças. No dia 10 de setembro de 1946, dia que ficou marcado na história das Missionárias da Caridade – Congregação fundada por Madre Teresa – como o “Dia da Inspiração”, durante uma viagem de trem ao noviciado do Himalaia, Madre Teresa deparou com um irmão pobre de rua que lhe disse: “Tenho sede!” A partir disso, ela afirmou ter tido a clareza de sua missão: dedicar toda sua vida aos mais pobre dos pobres. Após um tempo de discernimento, com o auxílio do Arcebispo de Calcutá e de sua madre superiora, ela saiu de sua antiga congregação para dar início ao trabalho missionário nas ruas de Calcutá. Começou por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro pobre, aos quais começou a ensinar numa escola improvisada. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo. Dez dias depois, eram cerca de cinquenta crianças. O início foi muito desafiador e exigente, mas Deus foi abençoando sua obra e as vocações começaram a surgir entre suas antigas alunas. Em 1949, Madre Teresa começou a escrever as constituições das Missionárias da Caridade e, no dia 7 de outubro de 1950, a congregação fundada por ela foi aprovada pela Santa Sé, expandindo-se por toda a Índia e pelo mundo inteiro anos mais tarde. No ano de 1979, recebeu o prêmio Nobel da Paz. Neste mesmo ano, o Papa João Paulo II a recebeu em audiência privada e a tornou sua melhor “embaixadora” em todas as nações, fóruns e assembleias de todo mundo. Com saúde debilitada e após uma vida inteira de amor e doação aos excluídos e abandonados- reconhecida e admirada por líderes de outras religiões, presidentes, universidades e até mesmo por alguns países submetido ao marxismo – Madre Teresa foi encontrar-se com o Senhor de sua vida e missão no dia 5 de setembro de 1997. Sua despedida atraiu e comoveu milhares de pessoas de todo o mundo durante vários dias. Foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003, Dia Mundial das Missões. No dia 4 de setembro de 2016, foi canonizada pelo Papa Francisco. A canonização da missionária foi decidida após a Igreja Católica ter aprovado seu segundo milagre, a “cura extraordinária” de um brasileiro.
SANTA TERESA DE CALCUTÁ…………….ROGAI POR NÓS!!!!!!!!!!!
Fonte: santo.cancaonova.com
Padre Adriano José Cruzeiro, é sacerdote da Congregação dos Oblatos de Cristo Sacerdote. Técnico Agrícola, estudou na Escola Dona Sebastiana de Barros em São Manuel – SP. Lincenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Salesiano – Unisal – Lorena – SP, Bacharel em Teologia pela Faculdade Dehoniana – Taubaté- SP, Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Salesiano – Unisal – Lorena – SP, e pós-graduando em Direito Matrimonial e Processual Canônico pelo Centro Universitário Claretiano – Batatais – SP.