A Constelação Familiar deve ser procurada como uma abordagem complementar, nunca como alternativa única, principalmente em se tratando de doenças.
Frequentemente diz-se a um doente que a sua enfermidade é de origem psicológica. Isto é frequentemente vivenciado pelo paciente como uma depreciação, pois este pensa: “se eu fosse diferente, seria tudo melhor”. Mas não é assim, porque os emaranhamentos que agem por trás disto são inconscientes.
O impulso por meio do qual alguém talvez se comporte de maneira destrutiva, se auto sabotando, é totalmente inconsciente.
Somente quando o emaranhamento, que age em segundo plano vem à luz, pode-se mudar alguma coisa.
Na Constelação Familiar o cliente tem a possibilidade de vivenciar e ver a cena familiar, os posicionamentos e vínculos estabelecidos entre os membros e temas de seu próprio sistema.
Em doentes com câncer, por exemplo, trata-se frequentemente de que se exponha a gravidade da situação. A gravidade é, naturalmente, de que se trata de uma doença mortal e que se tem que encarar a morte. Além disso, há todo o envolvimento e dinâmica própria da estrutura familiar.
A doença nunca age apenas sobre o doente, ela age sobre o doente e seu sistema familiar. Na maioria das vezes, as doenças são vistas como algo mau do qual queremos nos livrar. Mas, ao mesmo tempo, doenças também são processos de cura, principalmente para a alma. Não se pode simplesmente colocá-las de lado exatamente algo que foi deixado anteriormente de lado está se manifestando agora na forma de uma doença.
“Pode-se ver que quando se admite que uma doença possa servir a uma causa, talvez mais elevada, então ela pode retirar-se. Ela cumpriu o seu dever.
Mas deve ficar presente, não pode ser jogada fora. Só assim então, às vezes, ela se retira.” Bert Hellinger
Bert Hellinger descobriu que por amor, lealdade e fidelidade à família, quando algum ancestral deixa situações por resolver, pessoas de gerações seguintes trarão o sentimento e o comportamento, a ação para a resolução dessas situações, “emaranhando-se” e permanecendo, assim, prisioneiros a fatos e eventos pelos quais não são responsáveis e dos quais sequer têm conhecimento. Esta é a herança afetiva, uma transmissão transgeracional de problemas familiares, que acaba criando uma sequência de destinos trágicos.
Eu me dedico a estudar e pôr em prática essa abordagem terapêutica desde 2015, caso queira mais alguma informação, siga-me nas redes sociais (Instagram: @pormarciaoliveira, Facebook: Márcia Oliveira Visão Sistêmica ou no Youtube: Márcia Oliveira Desenvolvimento Humano) ou entre em contato comigo pelo 67 9 9825 2547.
Márcia Oliveira possui quatro Formações em Constelação Familiar e está cursando o nível Avançado nesta área. Fez Formações também em Programação Neurolinguística (PNL), Hipnose Ericksoniana, Psicogenealogia, Eneagrama, Acess Consciencious, Análise de Capacidade Cognitiva e outras Terapias Holísticas.