16 Normas naturais para viver bem-aventuranças

Ao ler estas leis, tenha em mente que falo do Sistema Familiar, Tribo ou Clã considerando várias gerações anteriores e várias gerações posteriores a nossa.

1 – Ao invés de excluir pessoas e acontecimentos, inclua-os, principalmente se for em seu coração. Qualquer tipo de exclusão traz consequências que irão reverberar por muitas gerações no sistema familiar.

2 – O grupo familiar exige que todos os seus membros tenham o mesmo direito de pertencer. Não importa se são bons, justos, injustos, se estão vivos ou se já morreram, cada um tem o seu lugar.

3 – Os inocentes acabam pagando pelos pecadores. Então, os excluídos, negados ou esquecidos devem ser representados nas gerações posteriores.

A ordem “oculta” ou inconsciente do clã exige compensação caso haja desordem e exclusão.

A justiça não interessa à alma do clã. Uns irão tomar o lugar do excluído e farão igual na geração posterior. E a isso chamamos de destino.

Por exemplo, a um ex-marido excluído que perde o direito aos filhos, o Sistema Familiar irá tentar incluí-lo de alguma maneira. Talvez os filhos que virão de um novo casamento reproduzirão exatamente a exclusão sofrida pelo ex-marido, excluindo posteriormente a mãe ou ainda sofrendo eles mesmos o preço da exclusão, sendo por exemplo, excluídos da sociedade de alguma maneira.

Este é o movimento de equilíbrio do campo.

4 – Na Hierarquia do Clã ninguém pode tomar o lugar do outro.

Pai é pai, mãe é mãe.

5 – Caso sejam casais de segunda união, o primeiro casamento precisa ser honrado para que o segundo tenha força e êxito.

6 – A ordem é sempre dos mais antigos para os mais novos. Não se pode inverter a ordem na família e os mais novos não devem tomar a si as dores dos mais antigos. Isso enfraquece os antecessores.

A desordem assim estabelecida traz desequilíbrio e doenças. Essa compensação pode atravessar de três a quatro gerações com os mesmos distúrbios.

7 – O Equilíbrio no Clã é restabelecido quando o Sistema fica estável e quando o dar e o tomar se equilibram.

O certo é que os pais dão e os filhos tomam – aquilo que querem. A arrogância dos filhos para com os pais não ganha sentido positivo nas suas realizações de vida. Fracassam e exigem um peso por demais excessivo.

Quando os pais dão a vida e tudo o mais, os filhos tomam e agradecem e seguem adiante – isso libera o filho para o êxito.

8 – O dar sempre deve ser dos mais velhos para os mais novos.

9 – Quando há desequilíbrio na família temos uma má consciência quando nos separamos da família – sofremos e não sabemos por quê. Porém sentimos boa consciência quando estamos unidos a ela, sem qualquer julgamento. Para equilibrar a boa e a má consciência compensamos com ações boas ou más ações – tudo tem um preço.

10 – No casal, os parceiros ficam juntos quando o dar e o tomar são equilibrados pela compensação: Um dá, o outro recebe e dá um pouco mais. O que recebe, toma e devolve um pouco acima do que tomou. Desse modo o equilíbrio se restabelece. O sistema fica estável.

11 – Não se aplica, porém nas parcerias amorosas, a mesma lei dos pais para os filhos.

12 – O conhecimento consciente dessas ordens traz conforto e bem-estar. Por isso, siga-me no Instagram @pormarciaoliveira ou no Facebook Márcia Oliveira Visão Sistêmica, para conhecer e estudar mais sobre elas.

13 – Estando em ordem com a Lei do Pertencimento ficamos inocentes e estáveis.

14 – Observem que quando o Sistema Familiar está instável as crianças sentem e dizem – e o mais das vezes – sem dizer, agem, dentro da ordem das compensações: “deixa que eu sinta por você”; “deixa que eu morra por você”; “deixa que eu adoeça por você”, “eu vou partir no seu lugar…”.

15 – Alienação parental é algo que precisa ser revisto rapidamente! Há mães falando mal dos pais e até usando a criança como arma ou peso de negociação e isso causa problemas psicológicos quando estes crescem.

Tem um peso grande na alma de quem pratica e na alma dos filhos que recebem. Fere, humilha o outro e o que vem do outro, provoca sentimentos de dor, tristeza, que ficarão, segundo a física quântica, num lugar denominado não localidade ou campo morfogenético.  Ficarão vagando e as novas gerações pagarão o preço desta conta tão alta.

16 – Este é um exemplo simples e claro do fardo que os que nascem depois carregam devido às exclusões:

Um garoto de seis anos, com o pai no CTI, ao ver os membros da família fazerem fila para a doação de fígado para o pai, também se coloca também na fila.

A avó diz: “Não, aqui não é o seu lugar. Essa é uma fila de adultos. Você é uma criança.”

O sistema estava instável. A criança dá um passo à frente e se oferece. Diz a avó que se lembrou de uma palestra sobre Constelação Familiar e que isso serviu para recolocar um inocente no lugar que é dele. Ele se acalmou.

Todo Sistema Familiar deve seguir estas leis naturais para que cada integrante siga fluindo no amor e nas bem-aventuranças. Na semana que vem continuaremos essa conversa, até lá.


Márcia Oliveira possui quatro Formações em Constelação Familiar e está cursando o nível Avançado nesta área. Fez Formações também em Programação Neurolinguística (PNL), Hipnose Ericksoniana, Psicogenealogia, Eneagrama, Acess Consciencious, Análise de Capacidade Cognitiva e outras Terapias Holísticas.