Perpétua pertencia a nobreza da cidade de Cartago, ao norte da África. Felicidade era escrava de Perpétua.
Perpétua tinha um filho de colo e Felicidade estava grávida de 8 meses. Ambas foram presas por serem cristãs e foram levadas para a prisão e obrigadas a renunciarem a própria fé. Também outros cristãos foram presos com elas.
Isso aconteceu por causa do decreto do imperador Setimio Severo, em 302, contra o Cristianismo. O decreto não se limitava aos cristãos, mas também aos catecúmenos que se preparavam para serem cristãos. Os prisioneiros foram levados para Cartago para serem processados.
Para Perpétua a prova mais difícil foi o afeto que lhe suplicava que se compadecesse dele e da criança que levava ao colo. Porém, Perpétua permaneceu firme na sua fé.
No interventivo todos foram condenados a morte: os homens e suas mulheres morreram despedaçados pelos dentes dos leopardos. Por sua vez, Perpétua foi lançada aos ares por uma vaca brava e caiu de costas ao chão. Levantou-se logo e vendo Felicidade caída, aproximou-se e lhe deu a mão para ergue-la. Ficaram de pé, fora rezando até momento em que foram degoladas.
Vejamos o que dizem as Ata “Os que foram testemunhas destes fatos lembrarão da glória fo Senhor e aqueles que deles tiverem conhecimento por esta narrativa estarão em comunhão com os santos mártires.”
Santa Perpétua e a Felicidade, rogai por nós”
Padre José de Lima, nasceu em 06 de março de 1950 na cidade de Penápolis, estado de São Paulo. Ordenado sacerdote 02 de dezembro de 1978, pertence a Congregação Salesiana. Graduado em Filosofia, Teologia, Letras, Pedagogia e atualmente cursa História. Exerceu diversas atividades na Congregação sendo diretor espiritual, professor e vigário. Atualmente mora no Colégio Santo Antônio e é vigário da Paróquia Nossa Senhora da Guia em Coxipó da Ponte – Cuiabá MT.