“É uma Rainha que dá tudo o que possui, compartilhando, sobretudo, a vida e o amor de Cristo”.

“É uma Rainha que dá tudo o que possui,
compartilhando, sobretudo,
a vida e o amor de Cristo”.
(São João Paulo II)

 

 A festa litúrgica de hoje apresenta Maria como Rainha. Ao longo dos séculos o Magistério, Santos e teólogos buscaram imagens para representar a grandeza de Maria na história da salvação. Claro que é necessário desvincular essas representações do simples significado que elas têm em nossa linguagem corriqueira. Maria não é uma rainha porque tem súditos, casamento nobre e poder. Pensemos o que representa a realeza de Maria relacionado a quesitos da nobreza social, que conhecemos.

Súditos: Maria não tinha nem coorte, nem súditos. Era uma jovem, simples, prometida em casamento a José o carpinteiro. A realeza dá ordens, Maria recebeu a ordem anunciada pelo anjo, ficou perturbada, mas obedeceu.

Casamento nobre: Maria concebeu sem ter um casamento nobre, mas pela força do Espírito. A missão que Maria assumiu ameaçou seu futuro com José, a segurança e a proteção, que o matrimônio garantia nesse tempo a mulher.

Poder: A rainha é uma soberana que sujeitos todos a sua vontade, todos os súditos obedecem. Maria se fez súdita de Deus: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim, segunda a vossa Palavra”. 

A realeza de Maria se expressa na grandeza de seu serviço, na dignidade de mãe que amou seu filho até o fim, no adotar toda a humanidade sob sua maternal proteção. Maria Rainha do céu e de toda humanidade modelo de discipula e missionária.

Nessa festa litúrgica faço e peço uma prece especial pelo querido irmão Pe. Jeová Elias, que recebe a ordenação episcopal nesse dia, para o serviço pastora da Diocese de Goiás – GO. Que o exemplo de Maria o guie em seu ministério, assim como cada um de nós!