A liturgia desse sábado recorda a morte de João Batista, que morreu por denunciar a imoralidade das relações de Herodes e sua corte. O texto deve nos ajudar a pensar quantas vezes para manter relações promiscuas, privilégios e a reputação, as pessoas são dispostas a causar danos, ferir e até matar as pessoas que ameaçam sua posição.
O banquete de uma pequena elite de privilegiados, muitas vezes é mantido pelo sacrifício de muitos. Agora mesmo em nosso país, os poderes concordam que precisam manter e, depois estender um programa de transferência de renda para as milhares de pessoas de baixa renda. No entanto, a discussão é de onde saíram os recursos para custear esse socorro para os mais pobres, os poucos privilegiados não imaginam dividir seus bens, para que a grande maioria da população tenha acesso ao um mínimo, para subsistência.
Estudos do IBGE apontam que uma fatia de 1% da população detém 28% da riqueza produzida no país, enquanto a grande maioria da população vive com renda mínima, que mal garante a subsistência. Até quando vamos assistir a injustiça como um espetáculo? até quando, invés de conseguir um lugar entre os privilegiados, vamos lutar para uma partilha igualitária?
Cada vida vale, ninguém vale mais do que os outros. O sacrifício de João Batista, de Cristo e de tantos mártires na história, não pode ser em vão. Peçamos a força de João Batista para defender a justiça e a verdade.