Evangelho Lc 6,12-19

Jesus chama entre seus discípulos doze apóstolos, que tem a função de coordenar, dirigir. Com o Antigo Testamento o número doze remete as doze tribos de Israel, mostrando que o grupo de Jesus assume a história do povo da primeira aliança. Com a Igreja, nascida da vontade de Jesus, os doze representam o colégio dos que, em nome de Jesus, deve guiar a Igreja.

Na liturgia de hoje recordamos dois apóstolos Simão e Judas Tadeu. A Igreja é fundada sobre os apóstolos que tem a incumbência de ensinar, governar e santificar. Os primeiros apóstolos, aqueles que conviveram com Jesus têm um testemunho muito singular para toda a Igreja, por isso, celebrar suas memórias devem animar a todo o Povo de Deus a imitar suas virtudes.

Na celebração de hoje pensemos em duas dessas virtudes:

1 – Intimidade com Jesus: Os apóstolos viveram uma experiencia profunda de convivência com Jesus, aprenderam Dele, testemunharam suas palavras, gestos e ações. E por isso, são testemunhas qualificadas para falar em nome Dele.

2 – Martírio: Todos os apóstolos morreram martirizados. O martírio é considerado uma forma excepcional de testemunho de fé, assim os apóstolos nos ensinam o valor da fidelidade ao projeto de Jesus, tão forte que é capaz de oferecer a própria vida.

Peçamos a graça de acolher o exemplo dos apóstolos e viver com a mesma fidelidade nossa fé!