A Liturgia de hoje nos convida a celebrar a compaixão do Bom Pastor, ao conduzir o seu rebanho.
Na primeira Leitura (Jr 23,1-6), Jeremias condena os governantes do seu tempo, porque eram maus pastores para o rebanho. Deus mesmo vai cuidar das ovelhas e promete da descendência de Davi um verdadeiro Pastor, que estabelecerá o direito e a justiça (Jesus Cristo).
A segunda Leitura (Ef 2,13-18) nos afirma que Jesus derrubou todas as barreiras que separavam os homens e os reuniu em um só povo, em um só rebanho.
O Evangelho (Mc 6, 30-34) apresenta Jesus como Pastor de seus discípulos: Na volta da missão, os apóstolos se reúnem com Jesus como ovelhas ao redor do Pastor e contam entusiasmados as maravilhas realizadas. Cristo ouve os apóstolos com interesse e alegria.
No entanto, ele os percebe cansados e faz um convite: “Vamos a sós…num lugar deserto, para descansar”. Às vezes estamos como os discípulos, cansados, precisando do aconchego e da ternura do Bom Pastor. Nesses momentos, precisamos de deserto, para avaliar as motivações da atividade, para não nos tornarmos simplesmente funcionários do sagrado.
Jesus é também Pastor do povo sofredor. O Povo cansado e oprimido busca em Jesus acolhida e proteção. E Jesus: “teve compaixão”. Renunciou ao breve descanso programado: “E voltou a ensinar-lhes…”.Jesus alimenta-nos com a sua palavra e nos nutre com o evangelho da esperança. O que atraía a Jesus tanta gente? Ele irradiava compaixão.
Precisamos de compaixão para nos aproximar das pessoas, escutar e ajudar; acolher e nos comprometer, sobretudo, com os sofredores no resgate da vida. Que motivações me levam a trabalhar na Igreja, na paróquia, na comunidade?
Bom domingo. Deus te abençoe +