São Dionísio, bispo e mártir

Na época em que o imperador Valeriano perseguia incansavelmente homens e mulheres simplesmente por serem seguidores de Cristo, muitos destes encontraram a glória do martírio, que é loucura para os pagãos, mas honra para os que almejam o céu. E o santo que a Igreja nos convida a conhecer e celebrar no dia de hoje foi uma das vítimas da crueldade do Império Romano pagão. Vamos conhecer um pouco melhor a história do santo de hoje?

Bom, hoje recordamos a vida de São Dionísio, que em Paris é conhecido como São Dinis; e que por muito tempo foi venerado como o único padroeiro da França. Mas ele não era francês, e sim, italiano. São Dionísio foi enviado à Paris pelo Papa Fabiano, e foi aí que, em meados do ano 250, fundou a primeira comunidade cristã, e com o passar dos anos a comunidade teve a necessidade de um bispo para guia-los mais de perto, e por isso, Dionisío foi ordenado bispo de Paris que naquela época se chamava Lutecia. Ao longo de seu apostolado, testemunhou muitos martírios. E dois dos mártires eram filhos espirituais e grandes amigos: o diácono Rústico que com grande zelo pela fé encarou o martírio e também o sacerdote Eleutério. Ambos foram decapitados.

Logo após o martírio, o bispo muito comovido pelo acontecido guardou com muito carinho e veneração os restos mortais dos jovens mártires.

Como Dionísio era um bispo com grande ardor missionário, pregava e animava os cristãos a se entregarem completamente aos Planos de Deus. Desta maneira, seu apostolado era muito frutífero. Entretanto, por ficar conhecido pelo seu amor a Cristo, despertou raiva entre os pagãos que o denunciaram as autoridades romanas. Quando estava diante do tribunal ele não reconheceu o imperador como um deus, como o tinham proposto, e isso fez com que a ira contra ele aumentasse terrivelmente. Forçado a negar a fé em Cristo e o amor a Igreja, preferiu a morte.

São Dionísio ou Dinis, segue sendo aclamado pela mais antiga traição cristã francesa, que o venera como um mártir que carregou a própria cabeça após ser decapitado. Pois, de acordo com a tradição, após ser decapitado, levantou-se e tomou sua cabeça em mãos e saiu em direção a Montmartre, onde foi enterrado. Anos mais tarde sobre seu túmulo foi levantado uma basílica, junto a qual em 630, Dagolberto, rei da França, fundou uma abadia.

Aprendamos com São Dionísio o zelo apostólico e a valentia para encarar os planos de Deus em nossas vidas. Afinal, ser cristão autêntico é se colocar à disposição dos projetos de Deus constantemente.

São Dionísio, rogai por nós!


Eduardo Correia Nassar, é graduado em Filosofia, atua como Ministro Auxiliar da Sagrada Eucaristia e Catequista na Paróquia Nossa Senhora do Rosário,  em Rosário do Ivaí PR.