Na Liturgia desta quarta-feira da II Semana do Tempo Pascal, vemos, na 1a Leitura (At 5,17-26), que os dominadores sentem que a prática da comunidade ameaça o poder deles, e, por isso, tentam abafar o testemunho. Deus liberta os apóstolos que estavam aprisionados, maltratados e punidos. A difusão da Palavra se firma no poder de Deus e não nas forças das pessoas. “A Palavra de Deus não pode ser aprisionada” (2Tm 2,9). A ressurreição de Jesus é o fundamento da liberdade de testemunhar.
No Evangelho (Jo 3,16-21), percebemos que Deus continua nos chamando, chama Nicodemos, chama a cada um de nós. Deus não elimina o mal do mundo, mas nos fornece o remédio de que precisamos que é sua graça infinita. Basta crer em Jesus seu Filho amado, luz que veio ao mundo. Esta Luz está presente na comunidade, nos bons projetos, nas políticas públicas, enfim em todas as ações sociais que visam o bem do ser humano.
Seremos julgados pelas nossas ações, nossas opções: a morte sela o que foram nossas opções. A salvação acontece na história, é a pessoa que escolhe viver ou não em comunhão com Deus. A pessoa do futuro não será tão diferente de como se apresenta no presente.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.