A festa de hoje mostra que terminou a missão terrena de Jesus e teve início a missão da Igreja. Na 1a Leitura (At 1,1-11), temos o Início dos Atos dos Apóstolos, onde o evangelista Lucas não tem a intenção de fornecer informações sobre o lugar, a forma e o tempo da Ascensão, mas lembrar o compromisso missionário, que a Igreja recebeu de Cristo. A Ascensão não é uma despedida, mas uma nova presença do Mestre, que se manifesta mediante sinais da missão evangelizadora dos discípulos. Na 2ª Leitura (Ef 1,17-23), Paulo vê na Ascensão a glorificação de Cristo e o anúncio do retorno de toda a humanidade a Deus. O Evangelho (Mc 16, 15-20) apresenta a Missão dos discípulos no mundo,após a partida de Jesus ao encontro do Pai e narra três cenas: 1. Jesus ressuscitado define a missão universal dos Discípulos: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura”. 2. O encontro com o Pai. Mostra a soberania de Jesus, como Senhor da História e do Universo. 3. Os discípulos partem ao encontro do mundo, a fim de concretizar a missão que Jesus lhes confiou, “… e o Senhor os ajudava e confirmava sua palavra pelos sinais”. A nossa ascensão: “Ele subiu não para se afastar da nossa humanidade, mas para nos dar a esperança de que um dia iremos ao seu encontro, onde ele nos precedeu…” (Prefácio). A Igreja é uma “Comunidade Missionária”, cuja missão é testemunhar no mundo a proposta de salvação que Jesus veio trazer à humanidade. Como estamos sendo discípulos missionários de Jesus?
Fonte: Diopuava