Ainda hoje, querem eliminar Jesus

Mt 21, 35-43

Caríssimos:

“Finalmente o proprietário mandou-lhes o seu filho, pensando: Ao meu filho vão respeitar”. […] agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram” (Mt 21, 37 e 39).

Jesus está contando a parábola aos chefes do povo, chamados sumos sacerdotes e anciãos. Estes chefes do povo, muito convencido e infiéis ao trato do feito com Deus, achavam serem os donos de tudo. Pensavam poder mandar e desmandar, impondo suas ideias, esquecendo-se de que Deus é o Senhor, a vinha é o Reino de Deus.

Então Jesus, por meio da parábola, lhes lembra como autênticos representantes de Deus, os profetas, mandados para manter o povo unido a Deus, foram eliminados. Ainda mais, Jesus já prevê a manifesta aos chefes, que o estão escutando, que o próprio Filho de Deus será morto, depois de levado para fora da Cidade Santa, Jerusalém.

Por isso, conclui Jesus, o Reino de Deus será tirado de Israel, por causa de seus chefes, que manipularam aquele povo, e será dado a um povo que produzirá frutos.

Este novo povo é a Igreja, povo da Nova Aliança, que tem todas as condições de produzir os frutos desejados, colocando como base a lei do amor. A Igreja, corpode Cristo no caminho da história, recebe o Espírito Santo, capaz de transformar o povo sofrido pelas consequências do pecado, em filhos de Deus, pelo Evangelho e pelo Batismo.

Jesus, por meio de sua vida, de sua palavra, de sua morte e ressurreição, plantou a nova vinha, cercou-a de perdão e carinho, estabeleceu os que dela cuidassem em seu nome, para formar uma grande família, regida pela lei do amor.

Mas, apesar dos milênios já transcorridos, ainda surgem situações, em que se quer jogar Jesus Cristo fora da sociedade, como se fosse um intrometido.

Proõem-se outros profetas, como conceitos, que excluem a presença do Deus, que nos veio libertar do pecado em Jesus Cristo, seu Filho.

Novas modas, às vezes, retomadas de crenças antigas e que periodicamente voltam com outra roupagem, querem substituir a ação divina pelas forças naturais da mente, pelo influxo dos astros ou pela habilidade de espertalhões, que se enriquece com a crendice de quem perdeua fé pura no Filho de Deus.

Para termos a alegria da presença atuante de Deus em nós, devemos nós mesmos receber os que Deus nos manda para orientar a nossa vida, para produzirmos os frutos benéficos de bondade, da justiça, do amor. Só assim teremos a paz e a harmonia. Quando excluímos Deus de nós, da família, da sociedade, a ruína desaba, destruindo a alegria de viver.

                Deus é Deus da vida. Jesus veio para que tenhamos vida, muita vida. A vida que dura sempre. Outubro mês do Rosário. Saibamos rezar com Maria, meditando, no nosso coração, as maravilhas da presença de Jesus e da ação do Espírito Santo.