O 4º domingo de Páscoa é conhecido como o Domingo do Bom Pastor, porque nele todos os anos, Jesus é apresentado dessa forma. No Antigo Testamento, essa imagem aparece com frequência. Grandes personagens foram pastores: Abel, Moisés, Davi… O próprio Deus se compara a um Pastor, que guia, defende e alimenta o Seu povo (Sl 23; 80). Quase todos os Reis de Israel foram maus pastores, que conduziram o povo por caminhos de morte e desgraça. Por isso, o Senhor promete: “Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas” (Ez 34,15). A 1ª Leitura (At 4,8-12) mostra o primeiro pastor da jovem Comunidade: Pedro. Ele responde ao Sinédrio, que curou o aleijado, “em nome de Jesus Cristo, crucificado por vós, mas ressuscitado por Deus”. Jesus é o único Salvador, o Pastor que nos conduz à verdadeira vida. Na 2ª Leitura (1Jo 3,1-2), João afirma que somos todos filhos de Deus. Mas essa filiação divina deve ser percebida em nossos atos. No Evangelho (Jo 10,11-18), Jesus afirma: “Eu sou o Bom Pastor”. O Bom Pastor é diferente dos outros, por duas razões: Porque está disposto a dar a vida pelas ovelhas que ama e porque conhece suas ovelhas e é conhecido por elas. Ele as chama pelo nome e elas o seguem. “Conhecer” é mais do que saber o número do telefone ou WhatsApp, é intimidade de vida. De uma forma ou de outra, todos somos líderes, então pergunto: O Bom Pastor tem nos inspirado nas reflexões, atitudes e decisões?
Nesse domingo, celebramos o Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Peçamos ao Senhor que envie operários para a sua messe, particularmente vocações sacerdotais para a nossa diocese.