Dom Giovanni pontuou que se sente muito bem e que a vacina não lhe causou nenhuma reação ou desconforto. À reportagem, ele reforçou a importância da imunização para a prevenção à pandemia.
Fazendo parte do segundo grupo de pessoas (acima de 90 anos) aptas a receberem a primeira dose da vacina contra o Coronavírus em Guarapuava, o bispo emérito da diocese, Dom Giovanni Zerbini, de 93 anos, foi vacinado na manhã de 10 de fevereiro.
Padre Pedro Rosa Vicentine Filho, secretário do religioso, foi quem o acompanhou até o Centro Municipal de Vacinação, que fica na Praça Cândido Xavier, em frente à prefeitura.
Dom Giovanni conversou com o repórter da Central Cultura, Tonico de Oliveira, e falou sobre a importância da vacina no combate à pandemia que todos os dias atinge milhares de pessoas no mundo, levando muitos dos infectados à morte. “Na semana passada, fui orientado pelo pessoal da prefeitura (de Guarapuava) e consegui baixar o aplicativo, no qual me cadastrei. Tanto que, sabendo que chegou a vacina entre terça e quarta, na quarta-feira de manhã, fui lá e, imediatamente, fui vacinado. No dia 25 (de fevereiro), vou tomar a segunda dose e aí, vou fazer uma foto para registrar o momento”, brincou o bispo.
Dom Giovanni pontuou que se sente muito bem e que a vacina não lhe causou nenhuma reação ou desconforto. À reportagem, ele reforçou a importância da imunização para a prevenção à pandemia. “Eu sigo a orientação da ciência e do bom senso. Depois da experiência que tivemos no Brasil, com laboratórios de vacinas entre os melhores do mundo e se conseguiu muito avanço através da ajuda externa, apesar de não receber apoio (interno) de muitos que poderiam dar. Então, quem não quer seguir (as orientações) desejo que não se contagie. Por isso, eu digo que as falsas notícias são muito tristes, pois prejudicam os demais, aqueles que poderiam ser defendidos. A ciência, junto com a fé, resolvem bem as coisas”, pontuou.
Dom Giovanni mora no Seminário Diocesano Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava, desde 2017. Por causa da pandemia, ele não tem saído para rezar missas como fazia antes. Essa situação, conforme destacou o religioso, o chateia um pouco, mas ele sublinha que entende que o momento é delicado e se cuidar é necessário para preservar a vida. “Não têm me chamado para rezar fora. Espero tomar a segunda dose da vacina para poder sair algumas vezes ainda em contato com o povo”, ressaltou o bispo.
Fonte: Diopuava