Na Liturgia desta quinta-feira da II Semana do Tempo Pascal, vemos, na 1a Leitura (At 5,27-33), que a palavra anunciada pelos apóstolos provoca transformações na vida do povo e enfrenta a resistência de pessoas e líderes da sociedade perversa. Pedro e os outros apóstolos têm a convicção de que Deus é o absoluto de suas vidas e, por isso, são capazes de grandes sacrifícios, renúncias e de praticar gestos heroicos: “É preciso obedecer a Deus, antes que aos homens”.
No Evangelho (Jo 3, 31-36), vemos que o encontro com Jesus Cristo é um encontro decisivo, Ele é enviado ao mundo pelo Pai para ser imagem e revelação de Deus. Quando Jesus fala, não fala apenas com autoridade divina: é o próprio Deus que fala nele. Por isso, crer em Cristo é crer em Deus. Recusar Cristo, repelir seu testemunho, é recusar Deus. A aceitação ou a recusa não é antes de tudo um fato intelectual ou verbal, mas vital.
Na vida concreta é que devemos verificar se cremos ou não em Cristo. Quem não acolhe Jesus como o senhor de sua vida, muitas vezes acaba servindo aos ídolos do mundo e correndo o perigo da morte eterna.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.