Escolher amar é o caminho mais curto para ser feliz

Reflexão litúrgica: quinta-feira, depois das Cinzas, 15/02/2024

  Na Liturgia desta quinta-feira depois das cinzas, vemos na 1a Leitura (Dt 30,15-20), que a vida e a morte, a felicidade e a desgraça dependem da opção histórica que o povo faz entre Javé, o Deus da vida e da liberdade, e os ídolos, que produzem escravidão e morte. O texto termina com este apelo forte: “Escolha a vida… amando a Javé seu Deus… porque ele é a sua vida e o prolongamento de seus dias”.

No Evangelho (Lc 9,22-25), vemos que o caminho do cristão é seguir a Cristo. Ora, ninguém pode ser cristão, discípulo de Cristo, gente que proclama ter optado decididamente por Cristo, se não compreende o que significa estar disposto todo dia a perder a vida por ele, a carregar a cruz após ele. Lucas mostra Jesus, no início da grande viagem, a tomar com decisão o caminho de Jerusalém. No início da Quaresma, o cristão renova com decisão a opção batismal por Cristo. Opção arriscada. Escolhendo a Cristo, alguém pode encontrar oposições e perseguições; será mesmo necessário renunciar ao próprio eu, aos próprios afetos, ao desejo de agradar: não se pode escapar! Isso talvez possa parecer renunciar a viver. Entretanto só deste modo poderemos encontrar a vida, salvar-nos a nós mesmos.

Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.

 


Padre Leomar Antonio Montagna é presbítero da Arquidiocese de Maringá, Paraná. Doutorando em Teologia e mestrado em Filosofia, ambos pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR – Câmpus de Curitiba. Foi professor de Teologia na Faculdade Missioneira do Paraná – FAMIPAR – Cascavel, do Curso de Filosofia da PUCPR – Câmpus Maringá. Atualmente é Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças em Sarandi PR.