A Igreja do Paraná recebeu, com pesar e tristeza, na manhã desta segunda-feira, 22 de fevereiro, a notícia do falecimento de Dom Laurindo Guizzardi, bispo emérito da diocese de Foz do Iguaçu (PR). O bispo vinha lutando contra um câncer, diagnosticado em dezembro de 2020.
Dom Laurindo iniciou seu pastoreio na Diocese de Foz do Iguaçu no dia 1º de março de 2002, missão que exerceu até renunciar por idade, no dia 20 de outubro de 2010. Ali aprendeu a amar a cidade e o povo e, depois da renúncia ao episcopado, disse não querer deixar a Diocese porque sempre se sentiu bem acolhido e “encontrava-se em casa” entre os iguaçuenses.
Biografia
Natural de Nova Bassano (RS), Dom Laurindo nasceu em 7 de julho de 1934. Foi ordenado sacerdote em 20 de dezembro de 1959. No dia 18 de abril de 1982 foi ordenado bispo para a Diocese de Bagé (RS). Assumiu a Diocese de Foz do Iguaçu no dia 1º de março de 2002, dando continuidade ao trabalho de Dom Olívio Aurélio Fazza. No dia 20 de outubro de 2010, o Papa Bento XVI aceitou seu pedido de renúncia, por limite de idade, ao governo da Diocese de Foz do Iguaçu. Nos oito anos de pastoreio à Diocese de Foz, Dom Laurindo sempre esteve junto ao seu clero, sendo um “Pai e Pastor”.
No Regional Sul 2 da CNBB, Dom Laurindo sempre foi muito atuante e presente. Nos últimos anos, enquanto bispo emérito, foi o referencial para o Conselho Nacional do Laicato no Paraná e continuava a participar e contribuir nas Assembleias dos Bispos e do Povo de Deus.
O corpo de Dom Laurindo será velado na nave Central da Catedral Nossa Senhora de Guadalupe (em obras), em Foz do Iguaçu (PR). Devido ao decreto municipal, será permitida a presença de somente 30% da capacidade da igreja.
Neste dia de luto, a Igreja do Paraná se une em preces à Diocese de Foz do Iguaçu (PR) para agradecer e louvar a Deus pelo dom da vida e vocação de Dom Laurindo, por sua vida doada à Igreja e, especialmente, ao povo paranaense. Que o Bom Pastor o acolha em seu Reino para receber o prêmio prometido àqueles que “combateram o bom combate, terminaram a corrida e guardaram a fé” (cf. 2Tm 4,7).
Fonte CNBB