Feridas difíceis de curar

Amoris Laetitia 245

Os Padres sinodais puseram em evidência também « as consequências da separação ou do divórcio sobre os filhos, em todo o caso vítimas inocentes da situação ».Acima de todas as considerações que se queiram fazer, eles são a primeira preocupação, que não deve ser ofuscada por nenhum outro interesse ou objectivo. Peço aos pais separados: « Nunca, nunca e nunca tomeis o filho como refém! Separastes-vos devido a muitas dificuldades e motivos, a vida deu-vos esta provação, mas os filhos não devem carregar o fardo desta separação; que eles não sejam usados como reféns contra o outro cônjuge, mas cresçam ouvindo a mãe falar bem do pai, embora já não estejam juntos, e o pai falar bem da mãe ». É irresponsável arruinar a imagem do pai ou da mãe com o objectivo de monopolizar o afeto do filho, para se vingar ou defender, porque isso afetará a vida interior daquela criança e provocará feridas difíceis de curar.