Na região e no tempo de Jesus não havia o conhecimento científico de nossos dias sobre doenças. Não existia compreensão e conhecimento dos males psicológicos. Também conforme as pesquisas dos historiadores e biblistas, as regras de higiene eram limitadas e carentes de recursos.
Quando eram constatadas algumas doenças a medicina da época recorria a dietas: “O espírito dela voltou e, no mesmo instante, ela ficou de pé. E ele mandou que lhe dessem de comer” (Lc 8,55). São descritas doenças físicas como a surdez e a mudez:
Saindo de novo do território de Tiro, seguiu em direção do Mar da Galiléia, passando por Sidônia e atravessando a região da Decápole. Trouxeram um surdo que gaguejava, e rogaram para que impusesse a mão sobre ele. Levando-o a sós para longe da multidão, colocou os dedos nas orelhas dele e, com saliva, tocou na língua. Depois, levantando os olhos para o céu, gemeu, e disse “Effatha” que quer dizer “Abre-te!” Imediatamente abriram-se lhe os ouvidos e a língua se lhe desprendeu, e falava corretamente.
Mc 7, 31-35
Entre os meios que Jesus utiliza para desenvolver seu peregrinar, está a cura das diversas enfermidades. São inúmeras as doenças, conforme o relato dos evangelistas. Nestas curas os peregrinos de ontem e de hoje são conduzidos por Jesus à comunhão do Reino de Deus ao permitir o encontro com o Senhor e serem portadores de esperança aos marginalizados da doença e da solidão.
Refletindo
Quais são as minhas enfermidades espirituais?
Conheço pessoas que sofrem e vivem marginalizadas com alguma doença dos nossos dias?
Fonte:
Bíblia de Jerusalém
Imagem: Pixabay