Reflexão litúrgica:
Segunda-feira, 19/07/2021
16ª Semana do Tempo Comum
Na Liturgia desta segunda-feira, XVI Semana do Tempo Comum, vemos na 1a Leitura (Ex 14,5-18) que diante do primeiro obstáculo, após a liberdade recém conquistada, o povo quer voltar atrás, preferindo conformar-se com a escravidão. As palavras de Moisés mostram que Deus é o aliado que dá eficácia à luta do povo.
A passagem do Mar Vermelho traça uma linha divisória entre o mundo da opressão e o mundo da liberdade. Todo movimento de libertação, que já tenha alcançado suas primeiras metas, corre o perigo de ser cooptado ou sufocado pelos antigos opressores, Deus age não somente para que a libertação seja realizada, mas também impede que o opressor reconduza os libertados para a escravidão.
No Evangelho (Mt 12,38-42), Jesus recusa dar um sinal para provar a sua missão, porque nenhum milagre é capaz de despertar a fé naqueles que não querem se comprometer com Jesus. O único sinal que Jesus dá é o de sua morte e ressurreição, consequência e selo da autenticidade de toda a sua missão.
Os milagres são um ‘sinal’ de relações íntimas entre nós e Deus. São também, muitas vezes, apelo a uma conversão profunda em quem já está disposto, pelo menos inconscientemente. O próprio milagre converte alguns, endurece outros. O milagre que Deus nos pede é nosso amor ativo para com ele no próximo, como o maior milagre operado por Cristo foi assumir a cruz por nós.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.