A liturgia de hoje apresenta a Comunidade Nova, que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a IGREJA. Na 1a Leitura (At 4, 32-35), Lucas descreve a comunidade cristã de Jerusalém, como modelo à Igreja de todas as épocas. Unidade: “um só coração e uma só alma”; partilha dos bens: “tudo entre eles era posto em comum”; testemunho: “são estimados por todos… e crescia cada dia o número dos cristãos”. Será que daria para dizer o mesmo de nossas Comunidades? A 2ª Leitura (1Jo 5,1-6) afirma que a Páscoa ocorre quando amamos a Deus e pomos em prática os seus mandamentos. O Evangelho (Jo 20,19-31) mostra dois encontros de Jesus Ressuscitado com a nova Comunidade – Igreja. 1. Os Apóstolos estão reunidos, mas “trancados” pela incredulidade, pela tristeza e pelo medo. Tomé está ausente. Ele é protótipo dos que querem ser cristão sem Igreja, dos que dizem que “em casa se reza melhor, por isso não vou à igreja”. O Ressuscitado dá presentes à Comunidade: sua presença misericordiosa, sua acolhida, a paz, o Espírito Santo, o perdão e a alegria. Quem não vai à comunidade (Igreja) não recebe esses presentes de Jesus ressuscitado. 2. A fé de Tomé reacendeu, quando, no “Dia do Senhor – Domingo”, voltou à Comunidade e fez um belo ato de fé: “Meu Senhor e meu Deus”. E Cristo proclamou a bem-aventurança da fé: “Felizes os que acreditam sem ter visto…”. Você tem ido à Missa aos domingos? Como você tem ajudado a sua Comunidade a ser Igreja viva? São João Paulo II instituiu a festa da DIVINA MISERICÓRDIA, neste 2º domingo da Páscoa, para que jamais nos esqueçamos de que, a exemplo do Pai, devemos ser misericordiosos uns para com os outros.