A página do Evangelho desse sábado é proposta para refletir sobre o exemplo de São Januário, bispo da Igreja. O texto apresenta a parábola do semeador explicado pelo próprio Senhor, Jesus Cristo. Demonstra possibilidades e limites que a Palavra de Deus, semeada na humanidade, pode produzir na vida de cada pessoa. O Detalhe interessante, que sempre me chama a atenção, na meditação desse texto é: O terreno que na parábola determina o destino da semente, é imutável, diferente do nosso coração, que é um terreno que pode ser mudado, trabalhado, limpo, recuperado e convertido. Sim, a grande esperança é que o nosso terreno pode ser transformado e se tornar fecundo para a Palavra de Deus. Para preparar bem o terreno a própria parábola nos dá valiosas indicações:
– Entrar decididamente no caminho: Escolher o caminho de Jesus, não ficar nas beiradas, nas encruzilhadas, nas margens. Pois essa posição indefinida, como diz o texto, é propicia para que o “diabo tire a Palavra do coração de dele”(12).
– Ser profundo: Criar raízes e ser profundo, são condições para a perseverar e produzir frutos. Hoje somos muito do momento, da emoção, do descartável, em ambientes assim a Palavra de Deus não cria raiz.
– Ser maduro: É a capacidade de viver com liberdade, muitos seguem a moda, o consumo, a gurus, coaching, santos, líderes, modelos, heróis. Mas só produz frutos aquele que encontra a Cristo e, livremente, faz o caminho de discípulo missionário.
– Ser fértil: É a capacidade de acolher, comunicar, viver e testemunhar a alegria de conhecer a Jesus Cristo e assumir o projeto do Reino de Deus como sentido de sua vida.
Peçamos a graça de cultivar o terreno de nosso coração e que possamos produzir bons frutos, com generosidade e perseverança!