Imitar o exemplo de Santa Clara de Assis para responder fielmente ao chamado do Senhor. Este foi o convite do Santo Padre dirigido a todos nós na Audiência Geral deste dia 11 de agosto, quando é celebrada a memória litúrgica da fundadora das Clarissas e Padroeira da televisão:
Hoje celebramos a memória de Santa Clara de Assis, modelo luminoso de quem soube viver com coragem e generosidade a sua adesão a Cristo. Imitem seu exemplo para que possam, como ela, responder fielmente ao chamado do Senhor.
A primeira mulher a escrever uma Regra era forte e determinada; ela obteve a aprovação, por parte de Gregório IX – sigilada em 1253 com a Bula de Inocêncio IV – do “privilégio da pobreza” e do ardente desejo de “observar o Evangelho”.
Santa Clara faleceu no dia 11 de agosto de 1253 no chão nu do Mosteiro de São Damião. Seu lábios sussurram a última oração de ação de graças: “Senhor, vós que me criastes, sede bendito”. Dois anos mais tarde foi proclamada Santa por Alexandre IV.
Ao visitar a Basílica de Santa Clara em Assis, em 4 de outubro de 2013, o Papa Francisco dirigiu-se às monjas de clausura afirmando que a contemplação das religiosas é a realidade, “a realidade de Jesus Cristo. Não ideias abstratas, porque elas tornam a cabeça árida. A contemplação das chagas de Jesus Cristo! E levou-as para o Céu, sim, levou-as! Este é o caminho da humanidade de Jesus Cristo: sempre com Jesus, Deus-homem”:
Sempre com Jesus Cristo, sempre. A humanidade de Jesus Cristo! Porque o Verbo veio na carne, Deus fez-se carne por nós, e isto dar-nos-á uma santidade humana, grandiosa, bonita e madura, uma santidade de mãe. E a Igreja quer que vós sejais assim: mães, mães, mães! Deveis dar vida. Quando vós orais, por exemplo, pelos sacerdotes, pelos seminaristas, mantendes com eles uma relação de maternidade; mediante a oração vós contribuís para fazer deles bons Pastores do Povo de Deus.
É muito bonito – disse ainda Francisco – “quando as pessoas vão ao locutório dos mosteiros, pedem orações e falam dos seus problemas pessoais. Talvez a religiosa nada diga de extraordinário, mas uma palavra que lhe brota precisamente da contemplação de Jesus Cristo, porque a religiosa — como a Igreja — percorre o caminho que a leva a tornar-se perita em humanidade.”
Fonte: Vatican News