Podem casar aqueles que se escolhem livremente e se amam

Padre Jean Patrik, da Diocese de Guarapuava – PR, apresenta a reflexão e meditação da Exortação Apostólica Amoris Laetitia. Acompanhe!
Amoris Laetitia 217

217. Temos de reconhecer como um grande valor que se compreenda que o matrimônio é uma questão de amor: só se podem casar aqueles que se escolhem livremente e se amam. Apesar disso, se o amor se reduzir a mera atracão ou a uma vaga afetividade, isto faz com que os cônjuges sofram duma extraordinária fragilidade quando a afetividade entra em crise ou a atracão física diminui. Uma vez que estas confusões são frequentes, torna-se indispensável o acompanhamento dos esposos nos primeiros anos de vida matrimonial, para enriquecer e aprofundar a decisão consciente e livre de se pertencerem e amarem até ao fim. Muitas vezes o tempo de noivado não é suficiente, a decisão de casar-se apressa-se por várias razões e, como se não bastasse, atrasou a maturação dos jovens. Assim os recém-casados têm de completar aquele percurso que deveria ter sido feito durante o noivado.