Jesus condena os fariseus porque eles usavam a religião como meio para oprimir o povo, dando uma importância enorme as coisas secundárias e deixando de lado a mais importante que é o amor.
Nem todos os fariseus eram letrados e vice-versa; mas os fariseus respeitavam o corpo dos letrados e se esforçavam para executar e fazer cumprir as decisões destes. Por isso, a invectiva de Jesus recai sobre os estudiosos competentes, que se sentem ofendidos. Diante da objeção, Jesus não retrocede, mas muda de objetivo. Denuncia a quantidade acumulada de observâncias que torna insuportável o cumprimento da lei. Impõem obrigações e não ajudam a cumpri-las. Ao passo que eles, com agudezas casuísticas, eximem-se de cumpri-las.
Jesus disse certa vez aos escribas e fariseus: “Desprezais os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Eis o que era preciso praticar em primeiro lugar sem, contudo, deixar o restante. Guias cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo” (Mt 23, 23-24).
Essas palavras de nosso Mestre nos servem de aviso, pois muitas vezes, achamos que somos bons e religiosos. Isso pode ser sinal de fé se, primeiro, amarmos nossos familiares e procurarmos a paz pela pratica do perdão e do serviço.
