Reflexão litúrgica: terça-feira
14/11/23, 32ª Semana do Tempo Comum
Na Liturgia desta terça-feira, 32ª Semana do Tempo Comum, na 1a Leitura (Sb 2,23-3,9), vemos que no mundo greco-romano, os poderosos oprimiam o pobre e sacrificavam o justo. Como não acreditavam na imortalidade, diziam que o justo era um fracasso. Surge, assim, pela primeira vez na Bíblia a palavra imortalidade. Esta, porém, está sujeita ao ideal israelita da justiça: os justos viverão para sempre, os injustos serão aniquilados. Para os opressores não haverá esperança, pois se afastaram de Deus e desprezaram os mais fracos. Dessa forma, qualquer sobrevivência após a morte depende do modo como a pessoa vive nesta vida.
No Evangelho (Lc 17,7-10), Lucas quer apontar a gratuidade e a simplicidade no serviço ao Reino, isto é, a dedicação integral no servir. O cristão não deve orgulhar-se quando cumpriu seu dever: “Somos simples servos”. Quem vive no espírito de comunhão e fé nunca achará que está fazendo demais para os outros e nem ficará buscando compensações egoístas.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
Padre Leomar Antonio Montagna é presbítero da Arquidiocese de Maringá, Paraná. Doutorando em Teologia e mestrado em Filosofia, ambos pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR – Câmpus de Curitiba. Foi professor de Teologia na Faculdade Missioneira do Paraná – FAMIPAR – Cascavel, do Curso de Filosofia da PUCPR – Câmpus Maringá. Atualmente é Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças em Sarandi PR.