Celebramos hoje a festa da Epifania, que apresenta a visita dos Magos ao Menino de Belém. Epifania é uma palavra grega, que significa “Manifestação”. Popularmente é conhecida como a festa dos “Santos Reis”.
A 1ª leitura (Is 60,1-6) anuncia a chegada da Luz salvadora de Javé, que alegrará Jerusalém e que atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo.
A 2ª leitura (Ef 3,2-3.5-6) afirma que a presença salvadora de Deus no meio do povo não se destinará apenas a Jerusalém, mas a todos os povos. É uma síntese do pensamento de Paulo sobre o “Mistério”.
No Evangelho (Mt 2,1-12), vemos a concretização das promessas. Os Magos, atentos aos sinais da chegada do Messias, vão ao encontro Jesus e o aceitam como Salvação de Deus. Eles representam as pessoas do mundo inteiro, raças, culturas e etnias, e a Igreja, que se põe a caminho para encontrar a Luz salvadora de Deus, que brilha sobre o mundo, Jesus Cristo, e se prostram diante Dele. A tradição deu-lhes nomes: Melquior representa a raça branca europeia e oferece o ouro (Jesus – Rei); Gaspar simboliza a Ásia e trouxe o incenso (Jesus – Deus) e Baltazar presenteou Jesus com a mirra. Ele representa a raça negra (Jesus – humano). “Vimos a sua estrela no Oriente, e viemos adorá-lo…” A Estrela não é um astro no céu, mas Jesus, a Luz verdadeira. Duas atitudes se repetem ao longo de todo o Evangelho: o povo de Israel rejeita Jesus, enquanto que os Magos do Oriente (que são pagãos) O adoram. Herodes e Jerusalém ficam perturbados e planejam a sua morte, enquanto que os pagãos sentem uma grande alegria e o reconhecem como o seu Senhor.
Com quem nos identificamos? Que presentes temos oferecido a Jesus?
Fonte: Diopuava
Dom Amilton Manoel da Silva, CP é um missionário passionista e bispo diocesano de Guarapuava PR.